quarta-feira, 25 de maio de 2011

O ponto (fraco) das (minhas) situações

Quase uma da manhã.

Minha mania de ouvir música enquanto digito já virou necessidade. Sinto um vazio se não faço isso.

E a música me inspira.

Acabei de visitar o blog de uma pessoa conhecida. Tenho certeza que ela não sabe que eu acompanho os escritos dela. Quer dizer, que passei a acompanhar recentemente.

O que ela escreveu no último post me tocou. Lá no fundo da alma. Não de maneira do tipo: “que lindo!” ou “Que tocante!” Nada disso. Me tocou de uma forma mais dura e não desejada por mim. Me tocou porque me senti mal diante dos sentimentos dela. Me senti culpada, diga-se de passagem.

Nunca vivi isso. Não sei se seria ousadia dizer que eu e ela estamos vivendo a mesma crise, aprendendo a lidar com os mesmos sentimentos, mas me senti como ela naquele post e, ao mesmo tempo, culpada por ela se sentir assim.

Confusão? Eu que o diga. Isso não é nem 1/3 do que tenho vivido nas últimas semanas.

Dói saber que tem alguém sofrendo e que parte disso é culpa minha. E dói, ao mesmo tempo, não compreender nada do que tá acontecendo e não saber , digamos, o “ponto” das coisas.

Até que ponto eu tenho a ver com isso?
Até que ponto eu não tenho nada a ver com isso?
Até que ponto é culpa minha?
Até que ponto é culpa do (s) outro (s)?
Até que ponto eu agi mal?
Até que ponto eu saí ferrada nisso tudo?
Até que ponto traí a mim mesma?
Até que ponto tudo isso que estou deixando acontecer vale a pena?
Até que ponto eu fui covarde?
Até que ponto eu fui sacana?

E a dúvida maior de todas: até que ponto vou deixar as coisas chegarem?

Que eu tô mal não é novidade. Mas depois da leitura de hoje num blog alheio já posso cortar os pulsos.

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Amendoando